Nunca desejei fazer o papel da boazinha. Ser a mocinha p mim sempre pareceu algo demasiadamente forçado.
Para ser vítima temos que ser fúteis, fiéis e puras. Tudo falso demais, forçado demais, mas quem se importa? Afinal faz parte do propósito final ser a mocinha inocênte; aquela que sempre se dá bem ao termino da história por mais que aprontem com ela, por mais que a tentem destruir; no final ela prova a sua "inocência".
Negando tal papel não me restam muitas opções além do papel de vilã.
Serei vilã então, aceito tal papel com certo entusiasmo, sou a magra feia e faminta da rua escura e cheia de vermes.
Vou sempre contra a mocinha intocada, intacta de beleza pura e inquestionável.
Eu
Aceito meu papel com um pulsante sentimento de angústia. Enxergo que a vilã vive em mim. Eu erro, grito, digo palavras de má fé.
A mocinha ao contrário de mim agradece a Deus por estar onde está.
Não quero comodismo. Não aceito mesmices. Não me repito por medo! Embora não aceite ser apontada como "A destruidora dos sentimentos".
2 Comentários:
Nossa ADOREI!
Agora so me resta descer do "muro" e decicir KKKKKKKKKK ser "BOA ou MAL"
Seus textos como sempre FANTASTICOS ;)
ADOREIIIIIII Keylla! Me identifiquei deveras!
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