As palavras faltaram, bem assim “puf” como se tivessem fugido sem deixar nenhum aviso prévio ou bilhete mal feito de última hora do tipo “eu volto” ou “tive que ir ali”. E foram longe, (ou talvez nem tanto) mas o bastante para ela não poder alcançá-las. Talvez estivessem só tirando umas férias da menina exigente na cidade vizinha... Talvez foram bem mais longe, quem vai saber? A temperatura de quando chegaram parecia o habitual. Chegara então a conclusão que: ”seja lá onde elas tenham ido, era a mesma estação que aqui dentro”.
Elas voltaram com um ritmo pulsante. Em meio a alguns “tum-tum, tum-tum” e parecia que aqueles dois corações batiam numa mesma (única se for possível denominar) frequência!
Seria possível um único peito abrigar dois corações? Ou talvez (quem sabe) fosse possível dois corações embora em peitos distinos baterem juntos? Tão juntos a ponto de um deles anular o som do outro e assim sucessivamente?
Não respiravam de maneira harmônica nem de longe! Mas os batimentos cardiacos... Ah! Inexplicável!
Sincronia perfeita. Acordes de um tum-tum sem fim.
Música de ninar.
Cheiro do dia: Café torrado
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tá,nem preciso dizer que você escreve pacas e SEMPRE me toca e emociona,né?*_* continue assim,flor (F)
PS:e sim,laços=pequeno príncipe= perfeito *-* não canso de ler e reler *_*
beijo ;*
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