"O sublime ao contrário se fez ali naquele exato instante. Um vazio, um não sentir, a morte não biológica, que se morre dentro da essência mais secreta e primordial de uma existência. Pois o amor, ou a crença convicta de que um amor se vive, tem o gosto de uma outra vida, eximida de todo vício, todo pecado, todo passado, intocável fora do encaixe dos corpos amantes. Quando morre, nos esquece vivos.
A morte não é coisa para ser vivida...
Com ela se vai a fome, se vai o gosto, resta uma boca sem língua e estômago... E, para uma boca avulsa, tudo é pedra. Vive-se então como um imortal: o desafio é morrer. Morrer dessa mesma morte insuportavelmente viva. Que venha qualquer outra coisa, seja uma outra vida ou uma não existência."
Com ela se vai a fome, se vai o gosto, resta uma boca sem língua e estômago... E, para uma boca avulsa, tudo é pedra. Vive-se então como um imortal: o desafio é morrer. Morrer dessa mesma morte insuportavelmente viva. Que venha qualquer outra coisa, seja uma outra vida ou uma não existência."
___________________ Autor Desconhecido.
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que lindo! é tão verdade...
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