O dia estava tão frio que as paredes brancas da casa pareciam consumi-lo e se derreterem ao seu redor como uma pedra de gelo gigante. O frio que sentia do lado de fora do corpo era tão grande quanto o que sentia por dentro. Na verdade, era um pouco menor. Mas era muito!
Com as mãos sem luva buscava encontrar algo que as aquecesse e que cessasse o frio interno, que era o que mais incomodava no momento.
Risos ecoavam em alguma parte do seu cérebro. “Impossível!” concluiu a se ver só pela oitava vez desde as últimas horas daquela manhã.
Uma xícara de café não seria o suficiente, nem mesmo os cigarros queimados pela metade no cinzeiro do centro de mármore a sua frente.
O suficiente nunca se alcansava...
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Que texto perfeito!
Adorei!!
bjo
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